• Mudança

    Novo endereço disponível: transportehumano.cidri.com.br

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    Desculpe o transtorno.

Ferramenta para ajudar quem anda de ônibus em Curitiba

Ainda em fase de teste, está sendo desenvolvido um site para ajudar quem anda de ônibus em Curitiba. O endereço é:

http://www.onibuscuritiba.org/

Este novo portal pode vir a ser uma boa alternativa à consulta de itinerário disponibilizada pelo órgão público que apresenta uma interface pouca amigável e funciona apenas com um navegador específico. Vale a pena apoiar o projeto.

Um estudo de caso de São Luis

Apesar do foco do GTH ser local, apenas Curitiba. Eu não posso deixar de apresentar esse interessante trabalho sobre minha cidade natal.

São Luis é uma cidade que foi boa para morar enquanto não haviam tantos carros. Ela não cresceu, inchou. Sem um pingo de planejamento. Um pouco diferente de Curitiba (citada algumas vezes no vídeo abaixo) que ainda vislumbrou projetos interessantes em décadas passadas e agora sucumbe ao carro.

Palestra sobre metrô e RIT em Curitiba

O Senge-PR realiza no próximo dia 15, a palestra “A dinâmica territorial em torno ao Transporte Público: casos de estudo – Metrô de Madrid e a Rede Integrada de Transporte (RIT) em Curitiba”, ministrada pelo engenheiro civil Roberto Ghidini.

Segundo o engenheiro, a palestra apresentará as principais conclusões da pesquisa realizada para a tese de doutorado que será apresentada no departamento de Urbanística e Ordenação Territorial da Escola Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica de Madri, intitulada “A dinâmica territorial em torno ao transporte público e suas inter-relações – Estudos sobre o Metro de Madri e a RIT em Curitiba”.

Ghidini é também um dos fundadores da Sociedad Peatonal, ONG que fomenta a mobilidade urbana sustentável.

Notícia retirada da página do SENGE-PR.


Local: Sede do SENGE-PR. Rua Marechal Deodoro 630, 22° andar, Edifício CCI
Data/hora: 15 de fevereiro de 2011, 19h00
Entrada: gratuita

Vai haver aumento de tarifa em Curitiba?

O Movimento Passe Livre(MPL) acompanhou de perto todo o processo de licitação que foi, na verdade, apenas uma forma de oficializar o controle do transporte público na mão de poucos grupos. Apesar das inúmeras tentativas e denúncias, não foi possível evitar que isso ocorresse.

Agora, a preocupação é como será conduzido o transporte coletivo e aos interesses de quem ele irá atender. Já existe a possibilidade real de mais um aumento de tarifa e o MPL tem articulado várias ações para contestar esta situação. Ontem (domingo 12/12) houve mais uma reunião para planejar as próximas ações. Veja as notícias na Gazeta do Povo e Folha de Londrina.

Panfleto

Panfleto

No site do movimento é possível encontrar uma agenda com as ações marcadas para os próximos dias.

Aumento da tarifa de ônibus em 2011

Tudo indica que agora, após as eleições, vem por aí um tarifaço de ônibus (como vou ficar feliz se estiver errado!!). E o Movimento Passe Livre está convocando uma reunião para discutir o que pode ser feito para contestar o aumento.

Quando: Sábado, dia 27/11/10 às 15h
Onde: Praça XIX de Dezembro (praça do casal nu, em frente ao Shopping Mueller)
Pauta: organização de ações de contra-informação e ações diretas.

Música livre na grande bolha

Na sociedade do automóvel a música da rotina acaba orquestrada pelas buzinas, roncos dos motores e muita fumaça. Dia 13 de Setembro será diferente, a música livre na grande bolha irá sobressair o barulho do trânsito e trazer cor ao vermelhão.
Convidamos os músicos e não-músicos a trazerem seus instrumentos para o ônibus e transformá-lo numa grande festa em movimento! Aqueles que não tocam poderão dançar, colar papéis coloridos nas janelas e celebrar o agora numa viagem de vermelhão.

Vamos deixar a individualidade em casa e transformar o coletivo numa grande festa da mobilidade!

Trajeto: Terminal do Cabral ao Portão (ou Campina)
Nos encontraremos às 14:00 no Terminal do Cabral e partiremos juntos.
Data: 13 de setembro de 2010

Tragam seus instrumentos!

Manifestação do Movimento Passe Livre – 1° de Setembro

Convite do Movimento Passe Livre de Curitiba:

Após o ato público na Praça Tiradentes (14/7/10) onde foi fixada uma cruz de três metros de altura para imortalizar as vitimas fatais do transporte coletivo (retirada a toque de caixa pela empresa Clear Channel a mando da prefeitura), o MPL vem pela segunda vez, em uma manifestação pacífica, reforçar a imortalização das vítimas do ônibus e decretar a morte do sistema de transporte coletivo de Curitiba tido como modelo para o mundo, na mesma praça.

Sistema esse que diariamente tem causado graves acidentes em toda a cidade pela falta de manutenção dos ônibus e investimentos no setor, que tem a quinta tarifa mais alta do Brasil e péssima qualidade de serviço ofertado, que não dá garantia nenhuma nos quesitos qualidade, pontualidade e conforto.
Já faz parte de um passado longínquo ônibus com acentos para todas as pessoas, tubos sem filas, linhas para todas as localidades a partir dos terminais de integração. Isso acabou.

E mesmo após o processo licitatório, que ocorreu às escuras há pouco tempo, não temos a menor garantia que a qualidade do transporte coletivo venha melhorar nos próximos 25 anos, pois as empresas que ganharam o processo são exatamente as mesmas que já exploram este serviço.

Por enxergar um futuro desumano para o usuário do ônibus é que o MPL vem através das cem cruzes colocadas em praça pública, nesse 1º de Setembro de 2010, relembrar as vítimas fatais dos ônibus, decretar a morte do sistema de transporte coletivo, denunciar que os usuários estão tomados como reféns dos empresários por mais 25 anos sem direito à impugnação e alertar a população sobre mais um aumento compulsório da tarifa que está por vir no início de 2011.

Contamos com a presença de todas as pessoas que necessitam do transporte coletivo para movimentar suas vidas e acreditam que esse serviço deve ser público e não privado.

Transporte é nosso direito e somente será atendido se mostrarmos nossa insatisfação. Então vamos à luta!

Movimento Passe Livre.
Curitiba, 1º de Setembro de 2010.

Curitiba gasta mais em ruas do que com ônibus

Especialistas reconhecem a importância de melhorias nas vias, mas alertam sobre a necessidade de aprimorar o transporte coletivo.

No discurso, o transporte público sempre foi prioridade dos investimentos em mobilidade urbana de Curitiba – cidade vencedora de inúmeros prêmios pela sua capacidade de organização. Na prática, no entanto, o aporte de recursos em obras exclusivas para ônibus foi 87% menor que os destinados à melhoria do sistema viário. Entre 2005 e 2009, a cidade investiu R$ 307 milhões em pavimentação, reformas de ruas e benesses favoráveis à fluidez do trânsito. No mesmo período, a capital destinou R$ 164 milhões aos ônibus, de acordo com levantamento da Gazeta do Povo, baseado em informações do Portal do Controle Social, coordenado pelo Tribunal de Contas do Paraná.

Para chegar aos dados, a reportagem se baseou em critérios de professores de três instituições de ensino da capital: Orlando Pinto Ribeiro, da Universidade Positivo (UP); Eduardo Ratton, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e Fábio Duarte, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Todos reconhecem a importância de melhorias como pavimentação e construção de binários, mas consideram essas reformas desfavoráveis ao transporte público. A renovação da frota de veículos também não entrou na conta por três motivos: não se trata de investimento direto, é pago com a tarifa e consiste em manutenção necessária ao funcionamento do sistema.

Tiro no pé

Privilegiar o investimento no sistema viário pode parecer benéfico no curto prazo: as intervenções realmente funcionam. O aumento de veículos nas ruas, contudo, tende a sufocar as medidas, tornando-as paliativas. “Como a frota de veículos segue crescendo, você deve tirar o ônibus do congestionamento”, analisa o superintendente da Associação Na­­cional dos Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho. Conforme o Sistema de Infor­mações da ANTP, apenas 15 das 41 maiores cidades do país apresentam corredores exclusivos – a maior parte com distâncias irrisórias. Curitiba, nesse aspecto, ainda é exemplo.

Duas obras feitas em Curitiba nos últimos cinco anos seguem a linha pensada pelos especialistas: Linha Verde Sul e o “ligeirão” na Marechal Floriano Peixoto. Mesmo aumentando de duas para quatro pistas para carros em cada sentido, a Linha Verde apresentou nova conexão entre o Pinheirinho e o Centro. O “ligeirão”, por outro lado, permitiu a ligação mais rápida entre o Terminal Boqueirão e a região central graças ao desalinhamento das estações-tubo que permitiu as ultrapassagens. “Há ganho de tempo e da fluidez do tráfego, aumentando o fluxo de veículos”, esclarece Ribeiro.

Criações como essa incentivam o uso do transporte coletivo – pois o tempo de deslocamento, especialmente nos horários de pico, é vantajoso para o usuário. Outros três fatores pesam na escolha da população: preço, eficiência e segurança. “Se o sistema fosse mais rápido, barato e seguro, todos andariam com o transporte coletivo”, diz Ratton.

Caso o cidadão não perceba vantagens do transporte público, há tendência de que ele persista com o transporte individual. Por esse motivo, obras incrementando o sistema viário podem se tornar um tiro no pé. A frota de veículos, especialmente na capital com maior índice de motorização do país, cresce desenfreadamente, e os ônibus vão disputar espaço com os carros, tornando maior a amplitude dos congestionamentos. “Além de declararem a prioridade no transporte coletivo, as cidades precisam transformar isso em ações específicas”, afirma Bicalho.

De janeiro de 2007 a julho de 2010 (última estatística disponível do Detran), a frota da capital cresceu 21% – saiu de 966 mil veículos para quase 1,2 milhão. “Quando se investe mais em sistema viário, trata-se de recurso mal-investido. As cidades não suportam todos os veículos na rua”, diz o professor do Departamento de Transportes da UFPR, Garrone Reck. Uma das atribuições dos gestores municipais, na avaliação de Reck, é encontrar métodos para coibir o uso dos automóveis simultaneamente. “As pessoas têm esse direito, mas é algo que requer controle”, acrescenta.

Artigo publicado na Gazeta do Povo por Vinicius Boreki

Entrevista sobre Tarifa zero

O Gustavo do Movimento Passe Livre Curitiba sugeriu uma matéria interessante publicada pelo Centro de Mídia Independente.

Nessa entrevista, Lúcio Gregori, 70, engenheiro e ex-secretário de Transportes de São Paulo (1990 e 1992), durante a gestão de Luiza Erundina fala da municipalização (gestão do sistema de transporte pela prefeitura e não pelas empresas) e do Tarifa Zero.

Assim como todo mundo sonha em ter um carro, porque a propaganda e a ideologia levam pra isso. Eu quero inverter, eu quero que o sonho seja ter um bom transporte coletivo abundante, barato e de graça.

…vai depender de cidade pra cidade. Há cidades ? pra usar uma coisa que está na moda que é essa questão dos Royalties do petróleo ? uma cidade que ganhe muito royalties com petróleo ela poderá bancar a Tarifa zero e nada mais. Tem uma montanha de dinheiro. Já em outros municípios que não tem condições.

Para ver a matéria completa acesse o site do CMI Brasil.

Licitação do transporte prevê reajuste na tarifa de ônibus

Ontem no Jornal de comunicação da UFPR, saiu mais uma matéria sobre um possível aumento após a licitação do transporte público onde apenas uma empresa se apresentou para cada proposta.

Outras notícias como, Licitações dos ônibus não traz inovações, Contestação na Justiça e Licitação deixa tudo como está expõem com maiores detalhes algumas falhas e favorecimentos do edital milionário que foi lançado entre o ano novo e carnaval, período em que a cidade está mais anestesiada que de costume.

A Sociedad Peatonal, através do FoMUS, mobilizou diversos grupos para o debate e construiu um documento de impugnação onde eram apresentadas propostas para tornar o edital mais favorável ao usuário do transporte público e menos presa ao controle de apenas 3 empresas que terão amplos poderes para decidir o que será feito do nosso transporte público nos próximos 25 anos. Contudo, a exposição dos problemas técnicos e legais contidos no edital não foram suficientes para promover uma reação por parte da população e não mereceram resposta da URBS.

Um aumento como esse tem maior impacto na população mais pobre, mas todos serão afetados. E esse é apenas o começo dos longos 25 anos que temos pela frente. Espero estar redondamente enganado.