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9 Respostas

  1. Olá pessoal tudo bem?

    Gostei muito do texto.
    Coloquei um link e um pedaço dele no meu blog, gostaria de saber se tudo bem.
    O link é:
    http://carpebike.blogspot.com.br/2012/08/se-kant-fosse-um-ciclista-em-nova-iorque.html
    Se quiserem que mude alguma coisa é só falar.

    []’s
    Felipe

  2. Como manipular os números:
    Em Nova Iorque, no último trimestre de 2011 os motoristas feriram 3607 pedestres enquanto os ciclistas feriram 26. Um número 138 vezes maior. Nossa!! Ora, se o número de ciclistas em Nova Iorque for 138 vezes menor do que o número de motoristas, então os ciclistas representam uma ameaça aos pedestres equivalente a dos motoristas. Se essa diferença for ainda maior na direção dos carros significa que as bicicletas, mesmo em menor número, são mais perigosas para os pedestres. Sem analisar a proporção carros/bicicletas esses números não dizem absolutamente nada. É pura manipulação.

    • Olá Paulo,

      Muito pertinente sua observação. Confesso que eu mesmo, como defensor da ciclomobilidade, nem percebi a pegadinha e poderia sair por aí alardeando esses números “favoráveis” à bicicleta. O que você achou do restante do texto do Senhor Cohen?

      Bom, fiz uma pesquisa relâmpago para tentar descobrir se realmente era pura manipulação e parece que existem em torno de 50 vezes mais motoristas do que ciclistas. Isso ainda deixa os ciclistas menos ameaçadores do que motoristas em relação aos feridos. No caso das mortes, não há dúvidas, pois bicicletas não matam.

      Uma outra questão, apesar de eu não achar nenhum dado específico, os ferimentos causados por um acidente de bicicleta são tão graves quanto os ferimentos causados por um carro? Acho que a falta de mortes em acidentes ciclísticos sugere que não. Mas, enfim, não achei informação específica a respeito.

      Se souber de algo que conteste ou confirme o que encontrei, por favor, não hesite em compartilhar conosco.

      obrigado.

  3. […] de Randy Cohen, enviado pelo Goura Nataraj ao blog Transporte Humano, publicado originalmente em inglês no NY Times. […]

  4. Oi,
    Deve-se olhar com cuidado para este artigo.
    A questão não é necessariamente de números, mas de uma atitude que deliberadamente se toma de seguir ou não as leis de trânsito. E de, claro, questionar quais funcionam e quas deveriam ser revistas.
    Porém, o que se propõe em uma realidade – como Idaho ou Nova Iorque – não se trasporta simplesmente para outras.

    Vou pegar a minha realidade, São Paulo. Bom, quem anda em São Paulo sabe que as condições não são favoráveis, nem para ciclistas, para motoristas ou pedestres. E, por aqui, o que é necessário é um real respeito às leis, por parte de todos. E gentileza também. Todos querem ser mais espertos que os outros, assim ninguém quer ser educado, pois isso significa ser ‘passado para trás’. As regras de convivência estão completamente invertidas e os mais fracos são os que correm mais riscos. Não a toa que se fez recentemente um programa de aumento de respeito pelos pedestres.

    Sim, há argumentos fortes contra uma política de educação baseada na repressão, nas multas, etc. Mas, devido a natureza dos motoristas dessa cidade, não há outra saída rápida para a questão (infelizmente).

    Em tempo, hoje, em meu caminho de volta para casa, passo pela passarela de uma ponte, para chegar à ciclovia da marginal Pinheiros. Desmonto da bicicleta e vou empurrando, sempre, pois passarela é lugar de pedestre. Na minha frente duas moças subiam conversando e um outro ciclista, na direção contrária e pedalando, tentou desviar delas e caiu. Ele ficou muito bravo e as moças sem graça. Uma delas disse: “desculpe, eu fechei o seu caminho”. Imediatamente falei para ela que quem estava errado era o ciclista, pois passarela é lugar de pedestre. Ok, há fortes argumentos contra as pontes de São Paulo e sua acessibilidade para ciclistas. Mas o cara é quem estava pondo em risco as pedestres.

    E tem outro fato, ciclista, aqui em São Paulo nem sempre é visto com bons olhos. Assim, um ciclista que não está cumprindo as regras pode exigir que os outros as cumpram? Já vi vídeo de motorista gravando todas as infrações de ciclistas na av. Paulista, e colocando os artigos do CTB. Ele também estava errado, dirigindo e gravando ao mesmo tempo. Mas dois erros não fazem um acerto e apesar de algumas bobagens que ele apontava, ele gravou ciclistas passando no vermelho com pedestres cruzando a faixa.
    Eu sei, eu sei, não é o que o autor diz no artigo. Mas mostra como alguns motoristas veem o ciclista por aqui. E um ciclista que faz algo errado vira ‘os ciclistas’. E o mesmo vale para ‘motoristas’ e ‘pedestres’. Perigos da generalização…

    Por fim, queria muito que São Paulo pudesse ser como Idaho, mas ainda falta muito a ser feito antes de conseguir descumprir uma lei e passar por farol vermelho, só para chegar antes.

    P.S. Parabéns pelo blog, virei leitor!

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